MadBizarrice: Especial de Dia das Bruxas - Conceitos iniciais


Para o especial deste ano, separamos os casos mais controversos e bizarros de avistamentos de OVNIs, abduções e operações especiais que serão publicados sempre às 00h, como de praxe nesta época. Mas antes que tal entender alguns conceitos iniciais?
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OVNI
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O Objeto voador não identificado, também conhecido como OVNI, é o mesmo que UFO (sigla inglesa para “Unidentified Flying Objects”), UAP (Unidentified Aerial Phenomena ou Fenômenos Aéreos Não Identificados), PAN (Phénomenès Aérospatiaux Non identifiés ou Fenômenos Aeroespaciais Não Identificados) e OANI (Objetos Aéreos Não-Identificados, utilizado pela Força Aérea Brasileira).
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Nem todos os OVNIs são discos voadores, mas todos os discos voadores são OVNIs. O formato pode variar de relato para relato. Alguns parecem mais um foguete, outros não passam de luzes ou estrelas, há ainda os que parecem cilindros como charutos ou esferas como bolas, diamantes, triângulos, cones, bumerangues, alguns são vistos como piões, satélites estranhos e aviões com um design futurístico.
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As cores também variam de laranja, vermelho, amarelo, azul, verde, branco, prata, cinza, rosa e preto.
É interessante notar que os OVNIs podem também causar fenômenos incomuns tais como campo magnético pesado, campo elétrico que passa entre objeto e humano e campo eletromagnético que irradia ondas eletromagnéticas de um espectro diferente. Esses três podem alterar a percepção das testemunhas de avistamentos e podem ser tanto naturais como de origem estranha.
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No Brasil há uma legislação específica para o caso. A Portaria Nº 551/GC3 exige que o registro de avistamentos seja primeiro registrado por usuários do controle de tráfego aéreo e encaminhados ao Comando de Defesa Aeroespacial Brasileiro (COMDABRA). Este deverá enviar periodicamente a documentação ao Centro de Documentação da Aeronáutica (CENDOC) que posteriormente enviará ao Arquivo Nacional.

Apesar de estar em francês, dá pra ter uma ideia de quantos e quais tipos de OVNIs já foram vistos pelo mundo.

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TIPOS DE CONTATO 
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Avistar um OVNI ou ver um ET é suficiente para ser classificado num encontro imediato. Tal classificação foi criada por Josef Allen Hynek. Inicialmente eram apenas 4, mas atualmente conta com 8 categorias, sendo que as duas últimas não são exatamente oficiais, embora muitos ufólogos gostem de considera-las também. Confira:
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ZERO GRAU – avistamento de luzes misteriosas e a grandes distâncias.
PRIMEIRO GRAU – avistamento de um ou mais OVNIs ou discos voadores.
SEGUNDO GRAU – avistamento de OVNI, ser afetado por algum tipo de radiação (incluindo calor), ter danos em terrenos (incluindo círculos em plantações), catalepsia, interferência em máquinas causando mau funcionamento das mesmas, perda de memória e animais assustados.
TERCEIRO GRAU – avistamento de OVNI e sua tripulação, seja terrestre ou extraterrestre.
QUARTO GRAU – comunicação bilateral, espontânea e voluntária com a tripulação do OVNI. Pode ou não ser telepática.
QUINTO GRAU – abdução por OVNI e sua tripulação.
SEXTO GRAU – quando há um encontro com um OVNI de modo que haja ferimentos ou morte do humano em questão. Resumindo: tem que ter uma evidência física do encontro.
SÉTIMO GRAU – acasalamento entre seres humanos e ETs, gerando um ser híbrido. Experimentos de junção das duas espécies também entram nessa categoria.
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Entretanto, o francês Jacques Valle chegou a publicar uma escala que abrangia ainda mais fenômenos como o poltergeist. Segue a tabela abaixo retirada da Wikipédia:

https://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Sistema_Vallee_de_Classifica%C3%A7%C3%A3o_de_OVNI.png
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CÍRCULOS EM PLANTAÇÕES
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Talvez um dos fenômenos bizarros mais conhecidos quando se trata de extraterrestres sejam os círculos em plantações. Também conhecidos como agroglifos, são desenhos de proporções gigantescas que consistem no achatamento de uma parte específica de uma plantação de milho, trigo, cana, cevada, capim, etc. Apesar de as formas circulares serem as mais conhecidas, elas não são as únicas formas que podem surgir. Os desenhos variam de formas mais simples a mais complexas. Elas geralmente surgem à noite e são raros os relatos de surgimento durante o dia. A época mais propícia é o verão, portanto quando é o meio do ano e inverno aqui no hemisfério sul, no hemisfério norte é verão e logo os ufólogos se animam: mais círculos estão por vir.
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O país com mais casos é o Reino Unido, onde os casos são comuns em regiões com uma quantidade considerável de moradores e sempre de fácil acesso.
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Um dos primeiros relatos de que se tem registro veio de 1686, quando Robert Plot escreveu em “The Natural History of Stafford-Shire” sobre anéis/arcos de cogumelos. Na época ele achava que tinha a ver com algo vindo do céu, mas na verdade eram os “anéis de fadas/duendes/elfos”, ou seja, uma formação circular de cogumelos que é totalmente natural e comum em florestas, campos e pastagens, principalmente na Europa Ocidental. Claro que alguns na época associaram ao estranho fenômeno ao demônio também. A coisa toda ganhou fama na era moderna depois que um fazendeiro em Queensland, na Austrália, disse ter avistado um OVNI decolar em um pântano e deixando uma marca circular na vegetação da região em 1966. Alguns estudiosos acreditam que não passou de um redemoinho.
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Marcações extraterrestres?
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Alguns ufólogos contestam algumas características estranhas, como as plantas serem dobradas sem se partir e amassar, algumas plantas são dobradas em direções opostas no mesmo desenho, alguns pés continuam a crescer mesmo danificados, etc. Eles também afirmam que são padrões matemáticos e astronômicos muito complexos e que exigiriam muita habilidade de um ser humano para serem feitos.
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Entretanto, o que seriam esses desenhos? Chakras, símbolos de geometria sagrada de aborígenes, notas musicais, um esquema de um sistema solar, fases lunares, conceito de DNA, um calendário, uma pista de pouso para discos voadores ou uma mensagem criptografada? Ninguém sabe.
Algumas pessoas contam que viram luzes sobre as plantações um pouco antes dos desenhos aparecerem. Às vezes chegam a aparecer depois, como se quisessem checar o desenho mais uma vez. Há inúmeras filmagens desse fenômeno.
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Ceticismo
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Se formos parar para pensar, os humanos construíram coisas incríveis no passado. As linhas de Nazca estão aí para nos provar que nós conseguimos coisas grandiosas se quisermos e com tecnologia primitiva.  Há muitos relatos de pessoas que usaram tábuas e cordas para desenhar os círculos, incluindo Bower e Chorley na década de 70, talvez os maiores nomes dessa prática (ou trote).
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A partir de 2000, os desenhos ganharam mais complexidade e começaram a ser vistos por todo o mundo. No Brasil são mais comuns no sul, principalmente em Santa Catarina e Paraná.
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Círculo que apareceu no Brasil
 
Claro que essa prática pode parecer uma brincadeira divertida, mas pode gerar problemas também. Em 1992, dois jovens húngaros tiveram que enfrentar o tribunal por terem estragado a plantação de uma empresa, a Aranykalász Co.. Em 2000, um britânico acabou preso e multado em mais de 100 libras pelos estragos feitos em uma plantação. Por outro lado, alguns fazendeiros se aproveitam da situação e lucram com o turismo em suas propriedades movimentado por curiosos e amantes da ufologia. Isso, claro, ajuda os fazendeiros a “recuperarem” de certa forma o dinheiro pela parte avariada da plantação.
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Por fim, alguns especialistas apenas dizem que não passam de redemoinhos pequenos na região que são fortes o suficiente para causarem danos nas plantações, mas logo perdem a força.
Seja como for, apenas nos resta apreciar essas obras de arte e questionar se realmente são deste mundo ou não.

VEJA MAIS:
Site oficial de círculos (em inglês)

Liuka

É uma verdadeira draga de coisas inúteis e ao mesmo tempo interessantes.

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