MadBizarrice: Vimana - naves milenares com alta tecnologia bélica



Há uma grande briga por quem foi a grande cabeça por trás das invenções das aeronaves. Alguns consideram os irmãos Wright e outros Santos Dumont. Há quem ainda prefira dizer que ambos pegaram as ideias de Da Vinci e as botaram em prática. Seja como for, o sonho de voar é tão antigo quanto a própria roda e felizmente hoje é uma realidade "acessível" a todos. Entretanto, até chegarmos ao avião que conhecemos, tivemos que usar muita imaginação e, como é de se supor, os antigos não poupavam ideias para criar as engenhocas mais incríveis da história. Uma dessas, entretanto, não é exatamente uma engenhoca, mas certamente uma ideia fantástica e que tinha até poder bélico nuclear. Você já ouviu falar da Vimana?


Vimana nada mais é do que um veículo voador mitológico. Isso, claro na literatura da antiga Índia e os indianos eram obcecados por aeronaves tanto é que a Vimana aparece em vários textos hindus e serve para viajar pela atmosfera, pelo espaço, pela água e para auxiliar em guerras. Segundo tais literaturas hindus, essas aeronaves tinham tamanhos e formas diferentes. A velocidade era a mesma do vento, ou seja, devia ser bem rápida. Elas produziam sons melodiosos, podiam pairar no ar e decolavam verticalmente como um helicóptero.

E como eram essas naves para eles?

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 Há uma carruagem voadora puxada por animais como cavalos ou bodes. Essa carruagem tem a função de transportar o sol e outras divindades. Outra forma curiosa é a de uma espécie de disco voador com um domo em cima e portinholas. Podiam ser naves cilíndricas como um charuto, esféricas, planas ou circulares como um pires. Agora mais bizarro do que o formato de um disco voador é um veículo mecânico chamado "agnihotra-vimana" (Agni significa fogo em sânscrito) e que impulsionado por 2 motores. Também havia o "gaja-vimana" (Gaja significa elefante em sânscrito) impulsionado com vários motores. Outros animais tambem foram inspiração para os nomes como íbis e guarda-rios (ou martim-pescador). Num texto chamado Samar, haviam aeronaves de aço sem emendas e esféricas. Enfim, tinham diversas formas de aeronaves e cada uma tinha um propósito.



Mas calma, a bizarrice não para no formato das aeronaves. O mais curioso que os arqueólogos encontraram foram os manuais de uso dessas naves! É isso mesmo o que você leu, manuais como o Samara Sutradhara com instruções para decolagem, procedimentos para evitar colisões com aves migratórias, aterrissagem normal e forçada e até mesmo vôos cruzeiros. O Vymaanika-Shaastra tem instruções para pilotar as vimanas, como se proteger de tempestades (principalmente as com raios), como fazer vôos longos, como utilizar a energia solar para voar, quais partes podem se incendiar ou quebrar com mais facilidade e com quais materiais os vimanas devem ser construídos (eles deveriam absorver luz e calor). Este último foi traduzido por Maharishi Bharadwaaja para o inglês e tem o nome de "Vymaanidashaastra Aeronautics" de 1979.


Como elas voavam?

Este é um grande mistério. O que se sabe é que o combustível ora é descrito como um líquido amarelo-esbranquiçado e ora é descrito como um tipo de composto de mercúrio. Ainda há aquelas que são movidas por pulsos de vibração e, pasmem, mas os nazistas conseguiram desenvolver motores movidos a pulsos de vibração.


Dizem que o tio Adolfinho era fascinado pela engenharia das vimanas e constantemente mandava grupos de pesquisa para a Índia e Tibete para descobrir mais sobre essas naves. Foram encontrados esquemas desses motores alemães pelos aliados (será que foi a inspiração para o Die Glocke?). Lembra a nave que mencionei do texto Samar? Pois bem, esse mesmo texto dizia que quando ela se movimentava, soltava fogo pela parte traseira.

Instrumento de navegação
Supostos instrumentos de navegação foram encontrados em cavernas no Turquistão e no deserto de Gobi. Eram objetos esféricos de vidro ou porcelana com um cone logo abaixo e um pingo de mercúrio dentro, mas ninguém entendeu como aquilo podia guiar e demonstrar a localização da nave.

E pra onde eles iam com essas naves?

Acredita-se que por todo o mundo, desde a Ásia até a América do Sul e isso por causa da crença nas 7 cidades Rish do Império Rama. Essas cidades supostamente estariam espalhadas pelo planeta. Falarei mais sobre isso no final do post.

É um pássaro? É um avião? Não, é uma Vimana!
Pra variar, outro uso importante das naves foi para a guerra e o mais incrível é que elas podiam bombardear também. As Valixi, segundo os textos hindus, eram naves dos Asvins e que cuja tecnologia era tão avançada que bombas eram lançadas. Sabe o que eram essas bombas? Observe trechos que foram tirados de um texto hindu milenar chamado "Mahabharata", a maior obra literária feita por humanos (contém cerca de 90mil versos):

(…) (a arma era) um único projétil
carregado com todo o poder do universo.
Uma coluna incandescente de fumaça e chamas
brilhava como mil sóis em todo o seu esplendor (…)

Um raio de ferro
Um gigantesco mensageiro da morte,
que reduziu a cinzas
toda a raça de Vrishnis
e de Andhakas.

(…) os corpos ficavam tão queimados
que ficavam irreconhecíveis.
O cabelo e as unhas caíam;
As cerâmicas quebravam sem causa aparente,
e os pássaros ficavam brancos.

(…) Depois de algumas horas
todos os alimentos estava infectados (…)
(…) para escapar deste fogo
os soldados se jogaram no riacho
para lavar a si mesmos e os seus equipamentos (…)

Preste atenção na descrição delas: tinham a potência do universo e quando atingiam o alvo, criavam uma coluna incandescente de fumaça e fogo com brilho semelhante a mil sóis. Alguns chamavam de raio de ferro e era capaz de reduzir tudo a cinzas, inclusive os corpos que ficavam tão queimados que se tornavam irreconhecíveis. Nem a cerâmica podia resistir. - Já descobriu? As bombas tinham energia chamada de "Vril" (o texto Mahabharata a chamava assim) e, sem brincadeira, os caras praticamente descreveram uma bomba atômica!

Esqueletos de Mohenjo-Daro.

O mais bizarro dessa teoria das bombas atômicas hindus é o fato de que escavações numa cidade chamada de Mohenjo-Daro revelaram esqueletos extremamente radioativos (assim como os de Hiroshima e Nagasaki) e em posições no mínimo inusitadas: deitados de mãos dadas, como se esperassem pelo fim iminente. Outras cidades na Índia, Irlanda, Escócia, França e Turquia revelaram muros, calçadas e até aquedutos cujo barro e as pedras usados na construção foram vitrificados, coisa que só acontece quando há uma forte injeção de calor. Mas quando digo forte, é forte pra valer do tipo: o calor de uma bomba atômica. Em Mohenjo-Daro haviam peças de vidro, como se tivesse sido derretido, espalhadas pelas ruas. Com uma análise mais profunda, descobriu-se que eram vasos de argila vitrificados e derretidos.


Essas naves incríveis não só lançavam bomba no povo como também tinham outra arma que mais uma vez quero que você adivinhe pela descrição: o "Dardo de Indra" era um refletor que quando ligado produzia uma coluna de luz. Essa luz queimava imediatamente tudo o que tocava. Segundo outro texto de mais de 6mil anos atrás, o herói Krishna perseguia o inimigo Salva até que a nave dele ficou invisível. Meio puto com isso, Krishna decidiu apelar e ligar o tal do Dardo de Indra que estraçalhou com a nave do Salva. - E então, já tem ideia? Era um laser from hell! Para se ter uma ideia os americanos desenvolveram um laser poderoso como defesa antimíssil, então sim, lasers podem ser poderosos a ponto de arregaçar com uma nave, míssil ou coisa do tipo.

Krishna quebrando o pau com o Salva (Krishna é o homem azul).
 Mas afinal, os antigos teriam capacidade pra criar coisas assim?


Há cerca de 15mil anos atrás, houve um império chamado Rama. Eles ficavam mais ou menos no norte da Índia e acredita-se que existiram na mesma época que Atlântida. Escavações revelaram cidades com uma engenharia e arquitetura super desenvolvidas. Eles não moravam em barracas e nem ficavam caçando com lanças, mas tinham quarteirões e ruas, irrigação de plantações, sistema de abastecimento de água nas casas, iluminação pública e ainda por cima uma rede de esgoto. Segundo registros deles, essa era apenas 1 das 7 cidades Rishi e para chegar em outras cidades, eles tinham que se locomover voando, como eu disse anteriormente neste post. Partindo-se do principio de que esse povo era tão avançado e tão criativo, não seria totalmente impossível afirmar que pelo menos tivessem tentado fazer alguma aeronave.

E onde estão essas naves? Por que tais projetos foram abandonados?

Ashoka
 Ashoka, um imperador indiano, resolveu acabar com as vimanas de vez. O motivo? Ele alegava que eram perigosas demais, principalmente pelo absurdo poder bélico que, como vimos, podia destruir uma cidade inteira num piscar de olhos. Os indianos diziam que até os deuses tinham largado a mão de se preocupar com o uso dessa tecnologia por humanos, afinal era uma luta perdida e nós éramos arrogantes e teimosos demais pra querer largar o osso. Foi praticamente um "F*da-se, façam o que quiserem, se matem logo e parem de nos encher! Nós estamos caindo fora! Só não digam que não avisamos sobre a tragédia que isso pode dar!" dos deuses. Só pra constar, esse abandono dos deuses se deu uns séculos antes do Ashoka proibir as vimanas. Ele mandou destruir as naves e escondeu os projetos e manuais em 9 manuscritos que no final acabaram dando origem à lenda dos "9 desconhecidos". A destruição dos projetos não aconteceu porque Ashoka pensou que um dia, numa situação de emergência como a extinção por exemplo, a humanidade poderia recorrer ao uso dessas naves novamente.

Bom Ashoka, nós não precisamos mais das vimanas agora porque temos coisa pior e certamente todos os deuses que possam existir já nos abandonaram faz tempo! A extinção da raça humana se dará pelas nossas próprias mãos e não há vimana que possa nos salvar.

Vendo cidades antigas tão evoluídas e invenções incríveis, posso afirmar que é muita arrogância nossa nos autodenominarmos mais avançados do que eles. Será mesmo que estamos criando coisas novas ou será que só estamos reinventando todas as coisas já criadas algum dia por uma civilização esquecida?


 Para ver outras coisas estranhas e incomuns, acesse a nossa coluna de bizarrices!

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