MadBizarrice: Especial de Dia das Bruxas - Menções (des)honrosas





E pra fechar com chave de ouro o nosso especial de Dia das Bruxas, aqui vai uma lista com mais assassinos escabrosos e suas façanhas bizarras! Confiram:


Febrônio Índio do Brasil: o filho da luz – agredido inúmeras vezes pelo próprio pai alcoólatra durante a infância, Febrônio fugiu de casa e foi preso várias vezes por crimes como roubo, chantagem e fraude. Teve uma visão na prisão e se auto-intulou “Filho da luz”, tatuando DCVXVI no peito que significava Deus, Caridade, Virtude, Santidade, Vida e Ímã da vida. Matou e estuprou várias pessoas nos anos 20 e sempre tatuava no peito delas a mesma sigla que tinha no seu. Disse às autoridades que precisava matar 10 rapazes para cumprir sua missão contra o diabo. Chegou a publicar um livro com suas visões chamado “As revelações do príncipe do fogo”, mas todas as cópias foram queimadas pela polícia quando ele finalmente foi condenado a passar o resto de sua vida em um manicômio. Morreu com 89 anos de idade.


Maníaco do parque: o agenciador das vozes malditas – Francisco de Assis Pereira era um motoboy quando matou 7 mulheres entre 1997 e 1998 e torturou 2 outras. Ele enganava as vítimas dizendo ser olheiro de uma agencia de modelos, então levava as meninas até o Parque do Estado em São Paulo e cometia os crimes. Estuprou e enforcou. Botou a culpa nas vozes que ecoavam em sua cabeça. Foi condenado a 147 anos de prisão e ainda permanece preso.


Jack, o estripador: a grande incógnita – Cinco prostitutas foram cruelmente mortas por um desconhecido em Londres, na Inglaterra, em meados de 1888. Eram estranguladas para não fazer barulho e também para ser uma morte mais limpa. O assassino arrancava os órgãos internos e sumia na escuridão da noite. Os cortes precisos trouxeram muitas dúvidas ao caso. Mesmo com técnicas forenses modernas não foi possível descobrir o verdadeiro culpado. Entre os suspeitos estão um médico e um açougueiro com sífilis (a loucura provocada pela doença talvez explicasse o por que da matança).


Edson Izidoro Guimarães: o enfermeiro da morte - trabalhava como enfermeiro do Hospital Municipal Salgado Filho no Rio de Janeiro. Afim de receber comissão das funerárias, ele desligou aparelhos respiratórios e injetou potássio em pacientes terminais, matando-os instantaneamente em 1999. Foi julgado pela morte de 5 pessoas, mas estima-se que tenha matado mais de 100 pacientes. Condenado a 76 anos de prisão, permanece preso até hoje. Ficou conhecido como "o enfermeiro da morte".


John Wayne Gacy: o palhaço macabro - O brincalhão e divertido palhaço Pogo escondia a face de um maluco doente chamado John Wayne Gacy, um empresário dono de uma empreiteira em Chicago, Estados Unidos, que se vestia de palhaço para animar crianças em hospitais e eventos de caridade. 

Palhaço Pogo

Ele matou 33 garotos na década de 70. Vítima de abusos por parte do pai, John tinha um modus operandi bastante simples: atraía garotos e rapazes de 9 a 27 anos com falsas propostas de trabalho, os sequestrada, estuprava, torturava e matava. Depois enterrava os corpos em sua própria casa. Das 33 vítimas, 8 não foram identificadas. Foi condenado a 21 prisões perpétuas e 12 penas de morte, sendo finalmente executado por injeção letal em 1994. Ficou conhecido como o "Palhaço Assassino".


Graham Young: o pesadelo vivo – desde criança, o inglês tinha um fascínio por venenos e testava-os em seus parentes e amigos. Foi preso ainda muito jovem e matou colegas de cela. Mesmo solto, Graham nunca parou de criar novos e mais potentes venenos. Ele sempre misturava seus venenos a comidas e bebidas. Morreu aos 42 anos, vítima de infarto. Já falamos dele aqui no blog e disponibilizarei o link no final da postagem.


Dennis Nilsen: o demônio solitário – criado sob forte influência religiosa católica, teve uma infância difícil. Chegou a ser militar, sindicalista e funcionário público. Conhecia suas vítimas em bares ou nas ruas, levava-as para casa, passava a noite com elas e então as matava porque achava que se fossem embora se sentiria muito solitário. Ele escondia os corpos sob o assoalho e os tirava quando queria companhia. Via TV, dormia, comia e praticava necrofilia. Quando finalmente enjoava das companhias mortas, esquartejava os corpos podres. Inicialmente os queimava, mas quando se mudou para um apartamento, deixou os pedaços em sacos dentro de seu armário.

Os tais sacos com restos mortais dos seus amantes guardados no armário de Nilsen.

Ele também ferveu cabeças e jogou a carne no banheiro, o que bloqueou os canos de esgoto. Uma empresa que desentupia canos descobriu os restos mortais e chamou as autoridades. Foi preso enquanto saía do trabalho e nunca soube dizer quantas pessoas matou exatamente, mas afirmou que todas as suas vítimas eram homens. Permanece preso até hoje.


Richard Chase: o vampiro de Sacramento – vítima de abuso pela mãe, tinha esquizofrenia, era alcoólatra e viciado em várias drogas. No começo torturava e matava animais, comendo seus órgãos com refrigerante. Quando internado por causa de um envenenamento com sangue de coelho, os funcionários do hospital descobriram que ele caçava aves, bebia o sangue e jogava as carcaças pela janela de seu quarto. Logo depois que começou a atacar pessoas, ele as matava, devorava suas entranhas e praticava necrofilia com os corpos. Também bebia o sangue, o que lhe rendeu o apelido de “o vampiro de Sacramento”. Foi preso e seus companheiros de cela afirmavam que tinham muito medo dele. Os motivos para tantas mortes cruéis? Segundo Chase era para evitar que nazistas transformassem seu sangue em pó, já que haviam colocado veneno sob sua saboneteira (é sério, ele realmente achava que tinha acontecido isso). Em 1980 foi encontrado morto em sua cama, vítima de uma overdose de antidepressivos. Ninguém nunca soube se ele fez isso porque quis ou se acatou as sugestões de seus colegas de cela.


Robert Pickton:  o senhor dos porcos – o criador de porcos canadense morava com mais 3 irmãos em uma fazenda. Durante os primeiros anos, diversas prostitutas desapareceram misteriosamente, mas a polícia canadense nunca deu muita atenção a isso. Entretanto, depois de alguns anos a soma se tornou tão assustadoramente alta que a polícia finalmente começou a investigar. Certo dia, um ex-funcionário dos irmão Pickton foi à polícia denunciar festas estranhas que rolavam em uma parte fechada da propriedade. A festa contava com prostitutas e muita bebida, mas estranhamente nenhuma das mulheres era vista saindo de lá. Posteriormente, a polícia descobriu que Robert torturava e matava as prostitutas, dava a carne aos porcos e também misturava com a carne suína vendida a pessoas. O trailer dele também tinha vários objetos de mulheres, incluindo bolsas e roupas. Segundo Robert, faltou apenas 1 vítima para atingir as 50 que tinha almejado e se tornar um dos maiores seriais killers do mundo. Foi condenado a 6 prisões perpétuas e está preso até hoje.


Sam DeStefano: o mafioso sadista – se tornou parte de uma gangue ainda na adolescência em Chicago nos anos 20. Foi preso diversas vezes por assassinato, estupro e chantagem, mas o seu crime preferido era a tortura. Tinha uma câmara de tortura montada em seu porão para infernizar a vida dos pobres coitados que não conseguiam pagar as dívidas aos agiotas da máfia, incluindo políticos, advogados famosos e outros criminosos. Até os piores mafiosos tinham medo dele, mas ao mesmo tempo o adoravam, afinal muitas vezes ele conseguia pagamentos em quantias que iam além da real dívida graças ao medo que metia nas pessoas. Disse que tinha o sonho de ter uma fazenda de porcos e alimentá-los com suas vítimas. Ele também sempre contava a história de que certa vez tinha mandado sua própria esposa Anita botar um revolver na boca e apertar o gatilho. Sob extrema pressão ela o fez, mas nada aconteceu. Eu ele então gargalhou e disse que tinha tirado as balas. Certa vez, durante uma investigação da polícia, alguns investigadores foram à sua casa e sua esposa lhes ofereceu café. Eles elogiaram o café e algum tempo depois descobriram que Sam tinha urinado no bule antes de servir. Ele chegou a forçar um estranho a entrar em seu carro sob a mira de uma arma, dirigiu para casa, forçou o homem e sua própria esposa Anita a terem relações sexuais e depois liberou o cara, tudo por um fetiche. Desesperado e com medo de ser acusado de estupro, o homem foi à polícia e contou o incidente. Peter Cappelletti, um de seus cobradores, roubou o dinheiro pago de uma dívida e fugiu. O castigo? Ele foi acorrentado a um aquecedor e torturado por 3 dias nos fundos de um restaurante enquanto o lugar funcionava normalmente. Peter implorou para que o matassem logo, pois estava “pegando fogo” por causa do aquecedor que queimava a usa pele há dias. Sam então resolveu que precisava apagar esse fogo e forçou a família do homem a urinar nele, todos ao mesmo tempo. Depois disso, a família correu para pagar o dinheiro roubado de uma vez. Em 1973, Tony Spilotro atirou no peito de Sam com uma espingarda e o matou instantaneamente. O assassinato nunca foi julgado, mas acredita-se que foi por vingança. Ele ficou conhecido como “Mad Sam” ou “Sam insano/maluco/louco”.


Béla Kiss: o soldado maníaco - Béla Kiss (esse nome é muito comum na Hungria, antes que comecem as piadinhas) era um ferreiro que morava em Cinkota, na Hungria. Era bastante respeitado e adorado na comunidade, mas por trás do sorriso simpático e dos olhos azuis de um homem culto e festeiro havia um monstro cruel e sádico. O proprietário da casa onde Béla morava decidiu verificar o lugar para alugar novamente, afinal Béla tinha ido para a primeira guerra mundial e nunca mais retornou. Dentro da casa haviam barris e dentro deles corpos! Sete corpos conservados com álcool em barris espalhados pela propriedade.


Foram encontrados também corpos enterrados. A polícia suspeita de que Béla não conseguiu enterrar os corpos a tempo antes de ser convocado para o exército, então deixou-os conservados. Ele tinha uma coleção de livros sobre envenenamento e estrangulamento. Através de cartas encontradas, a polícia descobriu que ele encontrava suas vítimas através de anúncios nos jornais onde procurava por uma noiva. No total ele matou cerca 24 mulheres, embora haja controvérsias, e planejava matar mais 50. Suspeita-se que ele tenha sobrevivido à guerra e em 1916 estava em um hospital militar na Sérvia, mas como a notícia sobre suas atrocidades já tinha percorrido toda a Hungria e parte da Europa, ele ficou sabendo de alguma forma da investigação e botou um cadáver de outro soldado no seu lugar para depois sumir novamente. Chegaram a ser relatadas aparições dele na Legião Estrangeira Francesa, na Turquia e em Nova York nos anos seguintes, mas depois disso ele sumiu para sempre sem deixar rastros.


Delfina e María de Jesús González: as cafetinas do inferno - donas do infame "Bordel do Inferno" (na verdade se chamava "A Barca de Ouro", mas ficou conhecido como "Bordel do inferno" por um bom motivo!), as duas irmãs mexicanas foram presas e acusadas de roubar, matar e sequestrar homens e mulheres. No território de seu bordel foram encontrados os corpos de 11 homens, 80 mulheres e inúmeros fetos. Dentro do bordel, cerca de 12 mulheres foram encontradas trabalhando em péssimas condições, desnutridas e doentes. As irmãs espalhavam anúncios procurando por empregadas domésticas, então sequestravam as candidatas que apareciam, torturavam psicologicamente e as forçavam a se prostituir, usar drogas como heroína e cocaína, a roubar e a bater nos clientes. Quando uma mulher ficava doente demais ou se ela deixasse de agradar o cliente, era morta. Os bebês e fetos também eram enterrados ainda vivos. Clientes muito ricos ou que adoravam exibir dinheiro também eram mortos. Por 20 anos o bordel funcionou sem que as autoridades suspeitassem de nada, mas uma ex-prostituta que conseguiu fugir denunciou as irmãs para a polícia. Foram julgadas por apenas 17 mortes, o que lhes rendeu 40 anos de prisão cada e multa de 700 mil de indenização às famílias. Outras duas irmãs também foram acusadas, mas nada ficou provado. Delfina morreu depois que um balde de cimento caiu em sua cabeça e Maria de Jesus cumpriu todos os anos e sumiu com um homem depois que ganhou liberdade. Elas ficaram conhecidas como "Las Poquianchis".


Souflikar: o carrasco fanfarrão - era um carrasco do sultão Mehmed IV do Império Otomano, muito embora fosse reconhecido como “jardineiro real” e não propriamente como carrasco sabe-se-lá-por-que. Chegou à média de 3 execuções por dia e acredita-se que tenha matado pelo menos 5mil pessoas num prazo de 5 anos. Mas engana-se quem pensa que ele usava ferramentas pesadas e afiadas para as execuções. Souflikar usava somente as mãos e estrangulava os condenados. Entretanto, esse carrasco talvez tenha sido o mais fanfarrão de todos por um simples fato: antes de matar, ele fazia uma aposta. Se o condenado o vencesse uma corrida pelos jardins até o local das execuções, então era libertado. Fato é que Souflikar nunca perdeu. 


Thug Behram: o mercenário cruel - Thug Behram (ou Buhram) é certamente um dos maiores assassinos de que se tem registro e vivia na Índia. Entre 1790 e 1830, Behram e seus capangas (de 30 a 50 homens) mataram 931 pessoas, apesar de que o próprio Behram às vezes admitia que ele sozinho tinha matado de 125 a 150 pessoas, mas ninguém nunca soube ao certo se esses números eram reais. Seguidor da religião do sikhismo ou sijismo (uma mistura de islamismo com a tradição indiana), Behram matava as vítimas com o “rumal” com uma moeda no centro, um lenço branco e amarelo usado em cerimônias que, com muita habilidade, a moeda era posicionada e podia esmagar o pomo de Adão tornando a morte mais rápida, e também com um laço de seda com um peso de chumbo nas pontas.


Seu bando foi apelidado de “Thugee” e foi uma das primeiras redes mafiosas do mundo. Os colonizadores britânicos tinham tanto medo dele que usaram a palavra “Thug” como sinônimo de delinquente, costume que existe até hoje e é possível ver isso em músicas americanas por exemplo. Mas por que ele matava? Os Thugees eram uma sociedade secreta de assassinos que tinham como objetivo roubar e matar viajantes, sempre por meio da asfixia, e enterravam os corpos ou os emparedavam em muros. Agiam por todo o território indiano não dominado por britânicos e nunca deixavam testemunhas. Entretanto, apesar da história parecer horripilante, muitos especialistas afirmam que tudo foi aumentado pelos colonizadores britânicos porque tinham medo dos indianos e também pra “demonizar” a cultura indiana de certo modo. Behram, com 75 anos na época, foi finalmente capturado em 1840 (algumas fontes dizem 1830) pelas tropas britânicas e executado na forca, mas até onde se sabe nunca foi julgado pelos seus crimes. A moeda que ele usava está em exposição num museu privado da Índia.

SAIBA MAIS:
Graham Young, o assassino que era um verdadeiro pesadelo - link

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