MadBizarrice: Especial de Dia das Bruxas - Tsutomu Miyazaki: o maluco das entregas
Amante de cinema, colecionava diversas fitas e mangás,
principalmente com temas de terror. Também chegou a ter fitas de filmes snuff (já falamos disso no blog. O link está no final da postagem) e
pornografia infantil (o que não é raro entre os japoneses, infelizmente),
embora raramente as assistisse.
Quarto do assassino. |
Trabalhando em uma gráfica, usava suas horas vagas para
selecionar suas vítimas. A maioria eram meninas de 4 a 7 anos de idade. Em 1988
sequestrou uma garota de 4 anos e a estrangulou uma floresta de Tóquio. Gravou
a si mesmo tocando o corpo. Posteriormente fez o mesmo com uma garota de 7
anos, mas enquanto tentava molestá-la, o corpo se moveu e ele fugiu com medo de
que ela não estivesse realmente morta. Segundo ele, em 3D era melhor, era mais
emocionante. Além do mais, a sensação de estar mexendo com algo proibido lhe
era agradável. Ainda no mesmo ano matou uma outra garotinha de 4 anos ao
estrangulá-la num estacionamento, descartando seu corpo na mesma floresta que
as outras duas foram deixadas. O pai dela apareceu na TV e contou estar
aliviado de ter ao menos encontrado o corpo da filha.
Em 1989, estrangulou uma menina de 5 anos em seu carro.
Esquartejou o corpo e espalhou os pedaços pelas florestas de Saitama e Tóquio,
exceto um dedo que ele fritou no molho shoyu e comeu depois. Também bebeu seu
sangue.
Um certo dia, os pais da primeira vítima de 1988 receberam
uma caixa de papelão com ossos e fotos de seus dentes/pés/mãos, roupas e um
cartão postal com uma mensagem:
A polícia periciou os ossos e confirmou que era da criança desaparecida Mari Konno. Tsutomu agora era conhecido como “Otaku Assassino”, “Assassino de Ninfas” e “Drácula”. Na verdade esta não foi a única vez que o maluco enviou cartas e pacotes aos familiares das vítimas. Ele tinha o bizarro costume de escrever cartas relatando como tinha matado suas vítimas e sempre enviava ossos ou pó de ossos. Guardava ainda os pés e as mãos das vítimas em um armário de sua casa, fato este que foi descoberto no dia de sua prisão. A mensagem da terceira vítima dizia:
O cadáver da segunda vítima só foi encontrado 11 meses depois do crime e seus restos nunca foram enviados aos parentes pelo assassino. Tsutomu também realizava rituais de ressurreição com velas, roupas pretas e bonecas de palha simbolizando as vítimas em seu apartamento. Ele também ligava várias vezes para a casa das famílias e quando o telefone era atendido, ele não respondia nada e desligava em seguida. Às vezes ocorriam ligações em intervalos de 20 minutos.
"Mari. Cremada. Ossos. Investigue. Prove."
A polícia periciou os ossos e confirmou que era da criança desaparecida Mari Konno. Tsutomu agora era conhecido como “Otaku Assassino”, “Assassino de Ninfas” e “Drácula”. Na verdade esta não foi a única vez que o maluco enviou cartas e pacotes aos familiares das vítimas. Ele tinha o bizarro costume de escrever cartas relatando como tinha matado suas vítimas e sempre enviava ossos ou pó de ossos. Guardava ainda os pés e as mãos das vítimas em um armário de sua casa, fato este que foi descoberto no dia de sua prisão. A mensagem da terceira vítima dizia:
"Que pena que não possa ser ressuscitada."
O cadáver da segunda vítima só foi encontrado 11 meses depois do crime e seus restos nunca foram enviados aos parentes pelo assassino. Tsutomu também realizava rituais de ressurreição com velas, roupas pretas e bonecas de palha simbolizando as vítimas em seu apartamento. Ele também ligava várias vezes para a casa das famílias e quando o telefone era atendido, ele não respondia nada e desligava em seguida. Às vezes ocorriam ligações em intervalos de 20 minutos.
Não satisfeito em aterrorizar as famílias das vítimas,
também enviou cartas aos jornais mais populares da época. A primeira vinha com
o título “O texto da voz criminosa”, onde ele usava o nome fictício Imano Yuuko
(uma personagem de mangá, só pra constar), contava como sequestrava a vítima e
o que pensava nos momentos em que a vigiava. A segunda carta era intitulada
como “O texto de confissão”. Nesta ele agradecia a família da vítima pelo
enterro e ainda por cima confessava outro crime cometido supostamente em 1987
em Gunma. Na verdade não há evidências suficientes pra se acreditar que este
crime tenha de fato acontecido.
Ainda no mesmo ano de 1989, Tsutomu tentava abusar de uma
criança em um parque quando foi flagrado por um parente dela. Ele até tentou fugir nu
e a pé, mas ao retornar mais tarde para buscar o carro acabou sendo preso pelos
policiais.
Em seu julgamento permaneceu calmo e bastante frio. Confessou
4 assassinatos. Quando questionado dos motivos que o levavam a atacar crianças,
ele respondia que se sentia desconfortável com mulheres. Foi diagnosticado com transtorno dissociativo de identidade
(múltiplas personalidades). Acredita-se que estava “aprisionado” em sua infância
e que o que mais lhe chamava a atenção nas vítimas era quem estavam solitárias
quando as abordava, o que provavelmente lembrava de si mesmo quando criança e
do quão sozinho ele era. As acusações de pedofilia foram descartadas, afinal
ele nunca chegou de fato a violentar nenhuma vítima.
Erika Namba and Ayako Nomoto |
Mari Konno and Masami Yoshizawa |
Apesar da mídia espalhar aos 4 ventos que ele tinha uma
coleção imensa de fitas de terror, a verdade é que sua coleção era bem pequena
se comparada a outras pessoas da época e que seus atos não foram totalmente
inspirados por estas fitas e sim pelos traumas de infância.
Em 1997 foi finalmente condenado à morte e executado na
forca em 2008. Seu pai cometeu suicídio após a condenação. Sua fama se tornou
tão lendária que inspirou filmes macabros e histórias de terror pelo mundo todo.
SAIBA MAIS:
Filmes snuff
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