MadBizarrice: Especial de Dia das Bruxas - Abduções famosas

outubro 29, 2017 alien , bizarre , bizarrice , bizarro , Especial 2017 , ET , madbizarrice , OVNI , UFO 0 Comentário(s)

Mas nem só de avistamentos é feita a ufologia. Talvez a parte mais bizarra disso tudo seja justamente quando extraterrestres resolvem analisar melhor o bioma terrestre, incluindo examinar e tirar amostrar de humanos. Eis aqui 3 das abduções mais famosas e que te deixarão arrepiado! Confira:

Betty e Barney Hill – na madrugada do dia 19 para 20 de setembro de 1961, Betty e Barney Hill retornavam de férias do Canadá para Nova York. Quando chegaram a New Hampshire, notaram que estavam sendo seguidos por uma intensa luz no céu. A pedido de Betty, Barney parou o carro para que ela pudesse levar o cachorro para caminhar um pouco e para ver o que era a tal luz (imaginava que fosse algum satélite). Munido com uma pistola, já que haviam ursos na região, Barney apenas esperou no carro. Ela pegou os binóculos e viu um disco voador com luzes coloridas piscantes. Barney não ligou muito, achou que era uma aeronave comum e eles seguiram pela estrada em velocidade reduzida para observarem melhor o objeto que agora descia na direção deles. Era imenso e Barney decidiu sair do carro para verificar. Carregando a pistola, ele se distanciou do carro. Com o binóculo ele viu de 8 a 11 humanoides olhando pelas janelas da nave, inclusive um se comunicou dizendo "fique onde está e continue olhando". Algumas luzes vermelhas piscaram nas laterais e uma rampa abaixou. O disco voador agora estava de 15 a 25m acima de Barney e Betty. Apavorado, ele correu de volta para o carro gritando "eles vão nos pegar!" e o disco pairou sobre o carro. Barney disparou e mandou Betty ficar de olho no objeto, mas já não havia mais nada. Uma série de zumbidos mecânicos começaram a surgir da traseira do carro e a lataria vibrava intensamente. O casal começou a ter uma sensação de entorpecimento e formigamento.

Ao chegar em casa, ambos tomaram um longo banho e cada um fez um desenho do que tinham visto. Ambos os desenhos eram semelhantes. Mais tarde Betty foi guardar a roupa da viagem quando percebeu que sou vestido estava rasgado na bainha, no zíper e no forro. Ela também relatou ter encontrado um pó rosado e decidiu jogar o vestido fora, mas se arrependeu e o pendurou em um varal para que o vento levasse o pó, mesmo assim algumas manchas permaneceram.

Em 21 de novembro eles decidiram contatar os militares e contar tudo o que tinha acontecido. O caso foi incluído no projeto Blue Book. Walter N. Webb, um astrônomo de Boston e membro da NICAP (Comitê Nacional de Investigação de Fenômenos Aéreos), interrogou o casal algumas vezes. Ele chegou a questionar o tempo que o evento durou, mas o casal não sabia dizer ao certo. Eles sabiam que a viagem duraria 4 horas, mas Webb percebeu que chegaram 7 horas depois em casa e quando revelou isso, o casal se mostrou muito confuso. O que mais incomodava Betty era que frequentemente tinha pesadelos onde criaturas humanoides levavam o casal para dentro da nave.

Eles então procuraram a ajuda do Dr. Benjamin Simon, em Boston. Ambos fizeram sessões de hipnose. Barney se lembrava de ter corrido para longe do disco com o carro e então decidiu dirigir pela mata. Lá encontrou 6 homens que mandaram ele parar. Três se aproximaram e levaram o casal para a nave. Cada um foi para uma sala e foram despidos. Barney deitou sobre uma mesa de exames, mas manteve seus olhos fechados o tempo todo por causa do medo que sentia. Eles examinaram seus ouvidos, nariz e se surpreenderam quando viram que podia tirar os dentes, já que tinha prótese dentária. Eles também verificaram sua coluna e tiraram algumas amostras. Por fim o escoltaram até o carro que agora estava na estrada e não mais na mata. Betty também foi despida e deitada numa mesa de exames. Ao contrário de Barney, ela conversou com os seres e até mesmo viu um mapa de rotas espaciais. As criaturas de 1,5m de altura, pele cinza, cabeças em formato de pera e olhos grandes eram descritas de forma semelhante pelos dois. Eles coletaram amostras de pele, unhas, cabelos e sêmen. Antes de liberá-los, pediram para que o casal não falasse com ninguém a respeito do que tinha acontecido ali.

O psiquiatra concluiu que o casal não sofria de problemas mentais. Ele acredita que houve apenas uma confusão mental sobre os fatos, principalmente depois que Betty revelou seus sonhos. As sessões de hipnose ajudaram o casal a aliviar o estresse e finalmente pararem de ser atormentados com pesadelos persistentes.

Em 1966, John G. Fuller escreveu um livro chamado "A viagem interrompida" que contava o caso. Muitas fitas e outros itens de Betty estão na biblioteca da Universidade de New Hampshire, onde Betty estudou. Este foi o primeiro caso de abdução bem documentado.

Travis Walton - O jovem de 22 anos era só mais um lenhador na Floresta Nacional de Apache-Sitgreaves, no Arizona (Estados Unidos). Ele trabalhava em um grupo de 6 lenhadores, mas o serviço estava com o cronograma atrasado e eles tentaram compensar trabalhando em turnos maiores. Foi no dia 5 de novembro de 1975, depois de um turno intenso, que o grupo viu uma luz atrás de uma colina enquanto retornavam para casa à noite. Se aproximando dali, avistaram uma estranha nave pairando a cerca de 6m do solo e que tinha um formato circular, como um disco, e com linhas escuras na superfície. Alguns dizem que ela chegava a ter 6m de diâmetro e 2,5 de altura.

Mas um lenhador não se assustou. Walton correu em direção ao disco para ver mais de perto, mas seus amigos ficaram para trás desesperados. Quando ficou embaixo da nave, o disco começou a girar e emitir uma luz intensa verde azulada, fazendo um barulho semelhante ao de uma turbina. Ele até tentou se esconder, mas foi atingido por um feixe de luz azul que parecia eletrocutá-lo. Seu corpo levitou e ficou arqueado para trás, numa altura de 3m e em seguida foi lançado para longe. Walton não se lembrava de nada quando acordou, ao contrário de seus amigos que já estavam em pânico total e por isso fugiram com medo de que fossem os próximos. Quando retornaram para busca-lo, seu corpo não estava mais lá, mas viram a nave sair voando para o nordeste. Eles acionaram as autoridades da cidade de Snowflake, mas os policiais não os levaram a sério.

A notícia se espalhou rapidamente e logo dezenas de curiosos e especialistas foram ao local verificar. Equipes de busca foram montadas e até um helicóptero foi usado para vasculhar a região em busca do corpo de Walton. As temperaturas abaixo de zero dificultaram ainda mais e logo começaram a imaginar que a história do OVNI era só para encobrir um assassinato.

Em 10 de novembro, a irmã de Walton, Alison, recebeu um telefonema do próprio pedindo para ir busca-lo num posto de gasolina porque estava ferido. Grant Neff, o cunhado, o encontrou caído, com as mesmas roupas, com a barba grande, confuso e só falava em humanoides estranhos. Posteriormente ele revelou que tinha acordado no interior de uma nave deitado em uma maca rodeado por 3 seres. Haviam vários tubos nele. Os seres tinham a cabeça grande, olhos enormes e pele branca, mas eram de baixa estatura, sem orelhas, boca, nariz e cabelos. Mesmo com muitas dores e atordoado tentou fugir dali, mas estava muito fraco. Os seres tentavam agarrá-lo, então ele tentou quebrar um tubo para se defender. Como não conseguiu e vendo os seres pedindo com gestos para ele parar, começou a gritar para se afastarem. Eles saíram apressados por um corredor. Walton então fez o mesmo caminho e chegou a uma sala redonda com 3 retângulos nas paredes, como se fossem portas fechadas, e uma cadeira estava no centro. Ele se aproximou com cuidado e percebeu que as paredes iam ficando transparentes, sendo possível ver o céu noturno estrelado. Apertou todo os botões e alavancas da cadeira, mas não conseguiu nada além de mover as estrelas. Encontrou então um segundo ser, mas medindo 2m de altura que vestia roupas azuis e um capacete espaciais. Parecia ter cabelos loiros compridos. Ele agarrou Walton pelo braço e caminharam até uma porta, onde ele pode ver o exterior: um hangar com vários outros discos voadores.  Depois eles foram até uma sala e encontraram um homem e uma mulher vestidos iguais que nunca respondiam as perguntas apavoradas de Walton. Eles puseram uma máscara de oxigênio sem tubo nele e a sua última lembrança é ver a nave indo embora enquanto ele estava no posto de gasolina em Heber.

Ao retornar, ele se recompôs, passou por exames médicos e pelo polígrafo. Nada de anormal foi detectado. Walton e seus amigos apareceram na TV, rádios, jornais e revistas. Em 1978 ele lançou um livro chamado “Fogo no céu”, que virou filme em 1993. É até hoje um dos casos de abdução mais bem documentados da história.

Alan Godfrey – em 1980, Godfrey era um policial britânico que patrulhava a região de Todmorden, no noroeste da Inglaterra. Em 28 de novembro, ele buscava por pistas sobre o desaparecimento de um pequeno rebanho de bovinos quando viu um grande veículo na estrada se aproximando. Ele achou que era um ônibus, mas ao se aproximar viu que o objeto ovalado flutuava a 1,5m do solo, além de medir 4m de altura e 6m de largura. O policial tentou pedir reforços, mas o rádio não funcionava e então ele fez um desenho do objeto. Godfrey relatou que a nave girava sobre seu próprio eixo em sentido anti-horário a uma velocidade absurda a ponto de fazer a vegetação ao redor se agitar.

 De repente um forte clarão surgiu e ele acordou a vários quilômetros longe de onde estava. Acredita ainda que sofreu um lapso de 15 minutos e que chegou a retornar no local, mas não encontrou nada além de um círculo seco na estrada. Suas botas tinham danos nas solas, o que parecia indicar que tinha sido arrastado pelo asfalto.

Temendo ser ridicularizado pelos colegas, ele não contou a ninguém até descobrir que outras testemunhas tinham visto a mesma nave. Então fez um relatório oficial sobre o acontecimento, porém ele vazou de alguma forma e o policial foi exposto num jornal da época.

Em sessões de hipnose, Godfrey revelou que não só o rádio tinha morrido, mas também a bateria do carro. Ele lembrava que tinha ido parar de alguma forma numa sala com um grande cachorro e um homem barbado chamado Yosef que se comunicava através de telepatia. Haviam também pequenos robôs com cabeças de lâmpadas que o levaram para uma maca. O que aconteceu a seguir ninguém sabe, nem mesmo ele se recordava. A única coisa que ele sabia é que não foi nada traumatizante.

Um exame detalhado da condição psicológica dele revelou que não haviam doenças mentais. Alguns acreditam que ele apenas estivesse com problemas de sono e por isso talvez tivesse sonhado tudo aquilo. Vale lembrar também que a região é famosa por avistamentos na Inglaterra.

E você, leitor (a), conhece algum caso interessante? Conte-nos nos comentários!