MadBizarrice Halloween: Seitas Macabras - Seita Satânica


As prisões brasileiras são por si só um lugar horrível para se estar: lotadas de pessoas e com poucos recursos. Alie isso tudo a um culto satânico e você terá a fórmula para um verdadeiro pesadelo em terra!


Tudo começou em 1993, quando Idelfonso José de Souza foi julgado por latrocínio consumado, ocultação de cadáver e estelionato. Foram 17 anos pulando de prisão pra prisão por todo o sudeste do país, incluindo o famoso Carandiru em São Paulo. Souza não era o tipo de prisioneiro que facilitaria as coisas. Disciplina não existia no seu vocabulário e ele foi pego portando facas, celulares e constantemente ameaçava outros prisioneiros, causava danos ao patrimônio público, tumultos e incêndios. Resumindo: o cara era um pesadelo total! Porém em determinado momento ele se acalmou, ganhou o direito ao semiaberto e depois de um tempo a liberdade. Desde 2010 não se tem notícias dele.

Mas o que esse homem tem a ver com tudo isso? Bem, ele é conhecido como o “pai fundador”. O satanismo já era praticado nos presídios brasileiros desde a década de 70, mas foi Souza que “unificou” todos os cultos em um só nos anos 90. Ele chamou então de “Seita Satânica”. Conforme ia mudando de prisão, ia levando o “evangelho” de Lúcifer junto e aumentando o número de seguidores. Embora forçassem a entrada e batismo de novos membros, eles também tentavam respeitar ao máximo os limites de outras facções nas prisões pra não arranjar muita encrenca.


O livro de ouro da seita é o “Alquimia, Satanismo e Cagliostro”. Rituais são muito comuns e a maioria termina na enfermaria, com presos cheios de queimaduras pelo corpo como “marcas” de Lúcifer. Segundo eles, o cheiro da carne no fogo é o elixir de Lúcifer. Nas celas dos membros da seita há símbolos de estrelas de 5 pontas e cruzes invertidas, tridentes, frases escritas em uma língua desconhecida, 666, desenhos de Baphomet e do olho de Lúcifer, etc nas paredes. Outros objetos igualmente bizarros são muito encontrados pelos carcereiros como cachimbos, roupas pretas, velas e bacias com sangue velho que ninguém se atreve a perguntar de onde vem, mas que provavelmente são usadas em rituais. Celas em Franco da Rocha por exmeplo, eram pintadas de preto, com cortinas e velas da mesma cor.


Segundo um carcereiro chamado Diorgeres de Assis Victorio, eles não dizem “bom dia”, mas “mau dia”. “Deus te acompanhe”? Não, “que o demônio te acompanhe”. “Tudo de bom pro senhor” jamais, só é permitido dizer “tudo de ruim pro senhor”. Pode parecer engraçado, mas a coisa toda é bem assustadora.

Não são incomuns as execuções de presos durante rituais sob gritos e batidas. Os presos sofrem mutilações, queimaduras (principalmente nas mãos com charutos e em alguns casos até o osso aparecer), esquartejamentos e tem quem apareça com símbolos cabalísticos desenhados no peito com lâminas. Sabe-se também que os rituais são carregados de muito álcool. Quando um ritual acontece, nenhum carcereiro ou guarda é permitido no local. Os próprios presos os mantém longe.


Hoje a SS perdeu a força graças ao PCC. As mortes violentas de líderes da SS acuou bastante os seguidores e, sob o comando do Marcola, o líder do PCC, os membros da SS tiveram que aceitar que já não eram maioria nas prisões. Atualmente eles são bastante reclusos.

Infelizmente (ou seria felizmente?) pouco se sabe sobre essa seita, a não ser que ela ainda existe e que é exatamente o terror que se imagina.

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