MadBizarrice: Especial de Dia das Bruxas - Casos do passado
Se engana quem pensa que avistamentos, abduções e ataques
aconteceram apenas no século XX. Nos tempos antigos há diversos relatos e
registros que podem causar arrepios até no mais cético dos céticos. Separamos
aqui alguns casos interessantes, confiram:
Enterro digno – em 1897, os moradores da cidade de Aurora,
no Texas, levaram um susto enorme! Uma estranha nave colidiu com o solo às 6h
da manhã. No meio dos escombros haviam peças com textos estranhos que pareciam
hieróglifos. O piloto, totalmente desfigurado e que foi dito que “não era deste
mundo”, não sobreviveu e por isso foi enterrado no cemitério local, onde
permanece até os dias atuais segundo alguns. Como sua lápide foi roubada,
ninguém sabe onde exatamente ele está enterrado.
O jarro voador flamejante – Plutarco era um filósofo e
biógrafo grego. Seu trabalho era registrar as batalhas dos exércitos romanos.
Um desses registros conta que uma batalha ocorria em 74 aC na região da Frígia
(onde hoje é a Turquia) entre o exército romano e o exército de Mitrídates, o
Grande. Plutarco afirma que incialmente não houve nenhuma mudança no tempo, mas
de repente o céu explodiu e um estranho e gigantesco objeto desceu até eles. O
estranho objeto gigante parecia estar em chamas prateadas e tinha a forma
de...um jarro de vinho. Isso mesmo, um jarro gigante do tipo “pito” veio do céu
em direção ao campo de batalha! Infelizmente não se sabe se houve impacto. Os
dois exércitos ficaram tão assustados e ao mesmo tempo maravilhados que se
separaram imediatamente. A hipótese de que tenha sido um meteorito foi
totalmente descartada porque eles são negros e não prateados. Entretanto, ainda
há a possibilidade de ter sido um “bólido”, uma espécie de meteoro brilhante
que tem o costume de explodir antes de chegar ao solo, o que também explica porque
nenhum pedaço do objeto foi encontrado já que era costume na época venerar
pedaços de meteoritos da região e que se tivesse sobrevivido, esse estranho
“jarro” teria sido posto num altar sem demoras!
Bólido |
Batalha espacial matutina – uma revista de 1561 conta que
em os moradores de Nuremberg, na Alemanha, levaram um susto ao acordar e
presenciarem um fenômeno no céu em 14 de abril daquele mesmo ano. Segundo os
relatos, era possível ver o que pareciam ser 2 ou 3 cilindros grandes no céu
que lançavam cruzes vermelhas, esferas azuis e negras e tubos com esferas uns
nos outros como em uma guerra. Muitos desses objetos explodiam ou queimavam ao
se aproximar da terra, desaparecendo numa nuvem espessa de fumaça. Alguns ainda
afirmaram terem visto uma figura alongada como uma lança entre os supostos
canhões. Até hoje ninguém sabe dizer ao certo o que aconteceu, mas alguns
acreditam que não passou de um evento natural como uma horda de mariposas ou
morcegos passando por ali, um fenômeno astrológico chamado "parélio"
(consiste em um halo solar gerado pela refração da luz solar em pequenos
cristais de gelo das nuvens do tipo "cirrus") ou até mesmo histeria coletiva
(o que não era incomum naquela época, como você pode ver na nossa postagem
sobre este assunto). O que se sabe é que na época Nuremberg estava passando por
uma crise política e a histeria motivada pela busca de algo sagrado que pudesse
ajudá-los a resolver a situação seria uma explicação plausível. Entretanto,
ainda temos que levar em conta que tal registro foi feito por uma revista
sensacionalista da época que também emitiu uma reportagem sobre uma inglesa que
tinha dado à luz coelhos.
Passeio americano - em 1896, em abril, apareceu uma luz
misteriosa flutuando pelo céu de Sacramento, na Califórnia nos Estados Unidos.
Aparentemente podia-se mover contra o vento a aproximadamente 30mph (48km/h
aproximadamente). Centenas de pessoas viram o fenômeno e começaram uma
histeria. Uma semana depois, o mesmo objeto foi visto em São Francisco e no
final daquele ano reapareceu em toda a costa do Pacífico. A mídia
sensacionalista não podia perder a oportunidade e logo começou a causar mais
pânico nas pessoas. Alguns o descreviam como uma nave em formato de charuto,
mas de cor muito escura, talvez negra. O objeto também apareceu em Nebraska,
Michigan, Minnesota e Texas. Desapareceu para sempre em abril de 1897 no Texas.
Há quem diga que os "viajantes" do território americano eram na
verdade uma notícia falsa só para vender mais jornais. Há também quem acredite
que era apenas um dirigível. Seja como for, "a grande aeronave de
1897" é uma lenda famosa nos Estados Unidos.
As esferas negras – em 1561, Samuel Coccius relatou que
diversas esferas negras foram vistas voando de forma frenética o céu da cidade
da Basileia, na Suíça. Algumas chegaram a colidir entre si. De repente as bolas
se tornaram vermelhas, como se estivessem incandescentes e desapareceram depois
de serem consumidas pelo calor.
As bigas celestes - Yosef ben Mattityahu ou apenas Josefo,
foi um historiador israelense importante. Ele registrou um avistamento no
mínimo fantástico que ocorreu em 65 aC no céu da Judéia. Antes do pôr-do-sol, bigas
foram avistadas no céu e um exército armado atravessava as nuvens e englobava
as cidades. O próprio Josefo foi testemunha do acontecimento e enfatiza que,
embora pareça uma fábula, realmente aconteceu e haviam muitas testemunhas
oculares. Até hoje ninguém faz ideia do que possa ter acontecido, já que o
fenômeno não se assemelha com nenhum fenômeno natural conhecido.
Duelo celestial – era 25 de agosto de 1608 e o vilarejo de
pescadores conhecido como Martigues, próximo de Marselha na França, testemunhou
um acontecimento incomum. Um objeto voava ali perto e fazia manobras até parar
em pleno vôo e flutuar. De dentro saíram dois seres estranhos e começaram um
duelo. Os moradores da cidade de Nice relataram ter visto a mesma coisa. Uma
semana depois, as duas cidades foram atingidas por chuva vermelha muito forte.
Temendo ser o apocalipse, os moradores lotaram as igrejas locais por um bom
tempo.
Registros romanos – Titos Lívio relatou que avistou “nave
fantasma” brilhando no céu de Roma em 214 aC. Em 218 aC, objetos que pareciam
navios brilharam no céu durante o inverno. Em 217 aC, escudos redondos (do tipo
“parmas”) foram vistos no céu em Arpi. E em 173 aC, uma grande frota fez um
espetáculo no céu de Lanuvium. Tais registros vieram de documentos feitos após
a segunda guerra punica, nas listas de Livy. É interessante notar que estes
documentos são confiáveis porque passavam por um procedimento demorado e rígido
pelas autoridades romanas que investigavam as afirmações das pessoas antes de
registrá-las. Acredita-se que eram nuvens incomuns, mas ninguém pode afirmar
com certeza.
Escudo tipo "parma". |
O mistério árabe - o “Prodigiorum Ac Ostentorum Chronicon”,
escrito por Conrad Lycosthenes, relata como eram as superstições medievais
durante o Renascimento. É na página 494 que nos deparamos com uma xilogravura
de uma paisagem da Arábia em 1479 em que aparece uma nave estranha ao fundo e
se parece com um foguete espacial. Como o autor, que era de meados de 1500,
poderia saber como um foguete espacial era? O que se sabe é que meteoritos eram
comuns, mas nenhum teria aquela forma. O mistério permanece até hoje e o livro
pode ser encontrado no Museu Australiano.
Lê-se ao lado: "Cometa na Arábia sob a forma de um feixe afiado em vários pontos distintos, uma foice fenícia a ser vista.” |
Cabelo de anjo - em 196 dC, o historiador Dião Cássio
relatou que viu uma chuva parecida com prata descendo do céu claro. Neste momento
ele estava no Fórum de Augusto e notou que eram fios como os de uma teia. Ele
os pôs sobre uma moeda de bronze com prata e observou que duraram 3 dias e
depois desapareceram. Essa chuva também foi relatada por outras pessoas em
Cales em 214 aC e em Roma em 98 aC. Sabe-se que há um fenômeno curioso chamado
"cabelo de anjo". É uma substância pegajosa, branca, fibrosa e que
realmente lembra uma teia de aranha, mas que tem a consistência de uma geleia.
Está diretamente associado ao avistamento de ovnis e aparições de santos como a
Virgem Maria. Todos os relatos dizem que a substância se desfaz em pouco tempo,
mas em muitos casos é de fato uma teia de aranha.
Halley e o espaço – Edmond Halley foi um famoso astrônomo
inglês do século XVII. Dentre muitas de suas descobertas está a órbita do
cometa Halley, um dos mais famosos do mundo. E de tanto observar o céu, Halley
logo descobriu que haviam mistérios que jamais poderiam ser explicados como um
grande objeto que supostamente parecia maior do que a Lua e que estava passando
despretensiosamente pela vizinhança em 1676. Ele acredita que o objeto estava a
64km de altura a uma velocidade de memoráveis 15,5mil km/h. O barulho emitido
parecia o das rodas de uma carroça grande passando sobre pedras. Ele nunca
soube explicar o que era aquilo.
Luzes angelicais - Beda foi um monge britânico que escreveu
diversos livros. Em alguns é possível encontrar histórias escabrosas como em
"A História Eclesiástica da Nação Inglesa", onde ele relata que
estava num mosteiro quando de repente uma luz "enviada" do céu como
uma grande folha veio sobre os monges e então ela se moveu para o outro lado do
mosteiro, voltando em seguida para o céu. Tal luz, segundo Bede, era tão
intensa que ofuscava a luz do Sol. Outro relato diz que numa das mais antigas
abadias de Essex, próxima de Londres na Inglaterra, foi visto um corpo
"glorioso" subindo para o céu até desaparecer e que era tão brilhante
quanto o ouro. Em outro livro ele contava que um jovem anglo-saxão do mosteiro
de Bosham, ao sul da Inglaterra, estava doente e tinha relatado ter visto dois
homens estranhos, um com uma longa barba e outro barbeado. Os dois tinham vindo
do céu.
As cinco luas - em dezembro de 1200 dC, a província de York
na Grã Bretanha presenciou um fenômeno assustador. No céu daquela noite foram
vistas 5 luas: a primeira ao norte, a segunda ao sul, a terceira a oeste, a
quarta ao leste e a quinta no meio. Segundo relatos, a quinta lua era rodeada
de muitas estrelas e girava ao redor das outras 4 luas. O bizarro espetáculo
durou cerca de 1 hora e então todas as luas e estrelas desapareceram.
Curiosamente este tipo de relato não apareceu pela primeira vez em York. Muitas
outras personalidades da antiguidade, até famosas e muito respeitadas,
relataram a mesma aparição em eras e lugares distintos. Há quem diga que foi
apenas um parélio mesmo.
Parélio |
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