Abuso de autoridade
O desembargador Dilermano Mota chamou o garçom para informar que havia errado o seu pedido. Até aí estaria tudo bem, se não fosse o fato de que o desembargador soltou o verbo pra cima do garçom e ainda cometeu abuso de autoridade ao exigir que fosse tratado como "excelência". Indignado, o empresário Alexandre Azevedo não se conteve e tentou defender o pobre garçom. Puto, o desembargador chamou a polícia e deu ordem de prisão para o empresário. Como não houve crime, os oficiais nada fizeram e acabaram sendo taxados de "cagões". O patético episódio aconteceu na cidade de Natal, no Rio Grande do Norte. O quebra-pau você confere abaixo:
Trabalhei durante 2 anos com desembargadores de segunda instância num tribunal de São Paulo. Os funcionários os temiam como o diabo teme a cruz, não ousavam nem falar com eles diretamente a não ser que fosse extremamente necessário e mandavam os estagiários (nós) pra entregar-lhes os documentos. Lembro-me de que uma vez estava numa ponta da sala organizando alguns processos quando o telefone tocou. O meu chefe atendeu prontamente e, juro por tudo que é mais sagrado, eu podia ouvir os gritos do desembargador do outro lado da sala! A sala era enorme, só pra constar. Aquela foi a primeira vez que vi um homem educado, gentil, equilibrado chorar como um bebê depois de que aquele cretino gritou com ele de forma grossa e abusiva. E a culpa nem foi do meu chefe, mas sim por causa de um erro de um advogado burro. Desde aquele episódio, eu respeito apenas suas becas, mas não tanto a importância da sua profissão como gostaria. Sei que tem muitos por aí que são gente boa, mas infelizmente os maus se sobressaem e me causa arrepio na espinha pensar que essa gente trabalha de juiz/desembargador por aí...
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